domingo, 12 de abril de 2009

A EUROPA E O NOVO MUNDO


A EUROPA E O NOVO MUNDO
Novo Mundo é um dos nomes dados à América pelos europeus na época do seu descobrimento. O continente era novo para os europeus em comparação com o Velho Mundo que ja conheciam: Europa, Ásia e África.
A denominação está em uso desde o século XVI. Após a primeira viagem de Cristóvão Colombo, Peter Martyr d'Anghiera se referiu a Colombo em uma carta como o descobridor do "Mundo Novo" (novi orbis).
O imaginário europeu, as visões sobre o “Novo Mundo” e suas gentes
WANESSA DE SOUZA
Nos séculos XV e XVI, quando ocorreram as grandes viagens marítimas, os
europeus se depararam com realidades que eram bastante estranhas para eles. O oceano era um lugar onde reinava o imprevisível, ou seja, os navegadores não tinham certeza do que poderia acontecer, nem do que poderiam encontrar pelo caminho. As informações que eles tinham haviam sido retiradas, em sua maioria, de livros de outros navegadores, como por exemplo Nicollo Matteo, Marco Pólo, etc.
Mas tais informações eram povoadas de mitos e superstições. Assim, ao artirem para as grandes viagens pelo oceano, os navegadores tinham em mente as informações de livros sobre viagens e também suas próprias crenças e mitos, que desde a Antiguidade povoavam seus pensamentos.
Essa informações míticas e supersticiosas pertenciam quase todas à tradição
grega: Ctésias de Cnido em 398 antes de Cristo, já escrevia sobre a existência de raças fantásticas como os ciápodas que possuíam um único e grande pé, os homens peludos, sem cabeça, e que tinham os olhos nos ombros, etc; Plínio, em 77 depois de Cristo, também escrevia sobre os monstros e maravilhas que foram avistadas na Índia, como seres antropófagos (que comiam carne humana), seres andrógenos (que possuíam os dois sexos), etc.
E tais informações foram sendo adaptadas ao longo do tempo. Porém, em geral, mantiveram-se quase sem alterações até o século XVI. Dessa forma pode-se entender o fato de os navegadores europeus terem visto sereias, antípodas (criaturas com os pés virados para trás), cinocéfalos (criaturas com corpo humano e cabeça de cachorro que comiam carne humana), ciclopes (monstro caracterizado por ter um único olho no meio da testa), e outras tantas criaturas monstruosas e maravilhosas, quando viajaram por regiões desconhecidas.

Nessa imagem estão retratados alguns monstros que os
europeus (sobretudo os portugueses e espanhóis)
acreditavam existir. Até os séculos XV e XVI, quando
ocorreram as grandes viagens marítimas, acreditava-se
que esses monstros habitavam a região das Índias.
Porém, a medida que os navegadores foram chegando a
tais regiões e desmistificando-as, passaram a acreditar
que as criaturas monstruosas estavam em outras terras
que ainda eram desconhecidas. Dessa forma o oceano
Atlântico e o “Novo Mundo”, ou o Continente Americano,
passaram a ser o reduto onde habitavam esses
monstros.2
O imaginário, ou seja, o conjunto das idéias e imagens que faziam parte da mentalidade dos europeus, foi projetado sobre aquilo que eles viram de
diferente durante as viagens pelo mar, e também ao entrarem em contato com terras desconhecidas. Dessa forma, quando eles chegaram às terras que mais tarde chamaram de Continente Americano, tudo aquilo que havia de Exuberante ou de estranho foi identificado com as imagens que já lhes eram familiares. Aquilo que já fazia parte do pensamento cotidiano dos europeus
projetou-se sobre a realidade que estava diante deles e, dessa forma, eles puderam entendê-la. Foi por causa desse tipo de identificação que os europeus viram no “Novo Mundo” vários monstros e criaturas fantásticas e maravilhosas.
Foi também por causa dessa identificação que os europeus acreditaram ter chegado ao Paraíso Terrestre (que era o lugar onde se encontrava o estado original do mundo, ou seja, onde se encontravam a ausência do pecado
original, a pureza e a liberdade). A natureza exuberante e os bons ares eram características que contribuíam para que o “Novo Mundo” fosse associado ao Paraíso. Comparando-se as características das novas terras com as paradisíacas e encontrando semelhanças entre elas, os europeus logo fizeram uma associação. Dessa forma, ficava mais fácil entender a existência dessas novas terras. Mas o Paraíso nem sempre foi identificado com o Novo
Mundo. Ele migrava de uma região para outra, conforme os europeus iam descobrindo e conhecendo lugares novos: ele esteve no oriente, no meio do oceano, no Novo mundo etc.
Se existia a idéia de Paraíso, existia também a idéia de inferno entre os europeus contemporâneos ao período das grandes viagens marítimas. Eles eram homens profundamente religiosos e seus pensamentos eram marcados por uma constante luta entre o bem e o mal. Dessa forma, no Novo Continente não foram identificadas apenas características paradisíacas, como a vegetação exuberante, por exemplo, mas também demoníacas, os inúmeros insetos e animais peçonhentos, o forte calor e, principalmente, os costumes das gentes da terra, ou seja, dos indígenas.
Os indígenas foram também relacionados com seres que estavam presentes no imaginário dos europeus: suas características assemelhavam-se às dos “homens selvagens” que habitavam livremente os bosques, gozando de liberdade e vivendo com base em seus instintos. Todas essas características eram contrárias ao ser humano cavalheiro e cristão que os europeus tinham como modelo. Os rituais dos indígenas, suas danças, sua nudez, suas práticas sexuais, sua preguiça, seus deuses, suas práticas religiosas, foram vistos pelos europeus como ações demoníacas, sobretudo o ritual antropofágico, no qual se comia a carne humana.
Contudo, deve-se ter em mente que essas características que se atribuíam aos
indígenas têm uma razão de ser, pois aqueles que escreviam sobre o modo de viver do índios tinham uma visão centrada na religiosidade e nos padrões de vida europeus.
Além disso, a identificação do que existia no imaginário europeu com a realidade contribuiu para que o diferente não fosse visto realmente como era, mas sim filtrado por algo que já era conhecido e comum.
Dessa forma, pode-se perceber que os europeus não viram os indígenas como
seres humanos com um modo de vida diferenciado, mas identificaram-nos com os “homens selvagens”, desclassificando seus costumes e hábitos. E, do ponto de vista espiritual, os europeus consideraram as práticas indígenas demoníacas, identificando suas ações religiosas com bruxaria, feitiçaria e outros tantos rituais anti-cristãos, que já faziam parte de sua mentalidade. Assim, eles conseguiram dar sentido à existência de seres humanos em uma região que, com base nas informações que tinham, não podia só podia ser habitada por monstros e criaturas maravilhosas.
Pode-se, por fim, concluir que a visão que os europeus tiveram do Novo Mundo
e das gentes que o habitavam estava fundamentada no imaginário europeu que era marcado pela religiosidade e pela crença em uma série de mitos e superstições. Todas as imagens que permeavam o pensamento dos europeus, entre os séculos XV e XVI, acabaram sendo associadas à realidade do Novo mundo, de forma que ele pudesse ser entendido. Assim, as idéias de bem e mal, de Paraíso e Inferno, conduziram a visão que foi lançada sobre as novas terras e aqueles que a habitavam, ora idealizando-os, ora detratando-os.

MAPA MUNDI SÉCULO XVII

Personagens que mudaram a História da Inglaterra: Henrique VII; Rainha Elizabeth e Jaime I



A REVOLUÇÃO PURITANA - INGLESA SÉCULO XVII

Antecedentes das Revoluções Inglesas
INTRODUÇÃO

"Nos fins do século XVI a terra passou das mãos da alta aristocracia à gentry (pequena e media nobreza rural), e das mãos de uma multidão de arrendatários jornaleiros, emparedados entre preços e rendas em alta inflacionista e salários estancados, às dos camponeses proprietários e terratenentes (yeomen). A terra também passou aos comerciantes, sobretudo aos pequenos (cujas margens de lucro aumentavam com a inflação) e aos mercadores mais ricos (que exploravam lucrativos monopólios comerciais). Por outra parte, também cresceram notavelmente o número e a fortuna dos juristas de prestígio. Em resumo, o que se produziu foi um deslocamento maciço das riquezas da Igreja e da Coroa, e das pessoas muito ricas ou muito pobres, para as mãos da classe média e da classe média alta".
Lawrence Stone La Revolución Inglesa, in Revoluciones y
Rebeliones de la Europa Moderna - Madrid, Alianza Editorial, 1978


ANTECEDENTES SÓCIO-ECONÔMICOS

A expansão do mercado de terras no continente europeu em meados do século XVI ocorre de forma diferenciada. Enquanto que na França esse fenômeno foi responsável pelo fortalecimento de relações feudais, na Inglaterra, ocorreu exatamente o contrário, resultando no crescimento de características rurais capitalistas que transformaram a terra numa mercadoria. O aumento dos preços dos derivados agrícolas e do consumo de matérias-primas e alimentos contribuía para valorizar o preço da terra. Aproveitando-se dessa situação, tanto os grandes como os pequenos produtores rurais, tentaram tirar vantagens ampliando suas posses através dos "cercamentos" (transformação da posse das terras coletivas, em propriedade privada). O Estado, por sua vez, para preservar seus interesses, impedia o avanço dos cercamentos e passava a enfrentar a oposição da "gentry" (nobreza rural mais progressista) e dos "yeomen" (camada mais rica dos pequenos e médios proprietários livres).
Nesse período, a Inglaterra passou a ser a segunda potência marítimo-comercial, ficando atrás apenas da Holanda. Sua indústria têxtil era a maior da Europa, além de representar mais de 4/5 da produção de todo carvão do continente. Os nobres que se voltaram para essas atividades se enriqueceram, enquanto que os outros se empobreceram e perderam suas terras para gentry. Entre os camponeses, enquanto os yeomen prosperavam, a maioria se empobreceu e submetida ao processo de cercamentos das propriedades (enclousures), engrossou o contingente de pobres urbanos. Os cercamentos eram quase sempre apoiados pelo Parlamento, apesar da omissão da Coroa. Foram praticados por todas as classes proprietárias, desarticulando a comunidade aldeã e separando o camponês da terra. Essa realidade fez com que na Inglaterra, os camponeses precocemente deixassem de ser uma força política. Nas primeiras décadas do século XVII, enquanto massas de camponeses estavam em revolta na França, Rússia, Itália e Espanha, na Inglaterra o campesinato foi uma classe politicamente ausente.

A QUESTÃO RELIGIOSA

Além das questões sócio-econômicas responsáveis pelas revoluções inglesas do século XVII, as lutas de caráter político-religioso também foram determinantes e nesse sentido, é necessário entender as principais correntes religiosas desse período.

Henrique VIII criou a Igreja Anglicana



O "anglicanismo" era a religião oficial da Inglaterra desde 1534, quando o Parlamento aprovou o Ato de Supremacia e reconheceu a supremacia do rei Henrique VIII frente a Igreja Anglicana por ele mesmo criada, depois que o rei entrou em litígio com a Igreja Católica. Marcado por um sincretismo religioso, o anglicanismo possui uma forma mais católica e um conteúdo mais calvinista. Sua base social era representada por grupos favorecidos pelo Estado absolutista, como a grande nobreza e a burguesia monopolista.
O "calvinismo" desde meados do século XVII era a corrente protestante mais numerosa da Inglaterra, dividindo-se em várias facções, sendo a mais importante a dos "puritanos" representados principalmente pela média burguesia, contrária ao Estado absolutista e a religião oficial anglicana, que limitavam o direito de propriedade, fazendo com que os puritanos assumissem uma postura de oposição mais radical. Outra facção calvinista era a dos "presbiterianos", marcados por um comportamento mais moderado, de aceitação ao Estado absolutista, visto que sua composição social majoritária era formada pela alta burguesia e por latifundiários favorecidos pelo Estado. Os "anabatistas" constituíam o grupo calvinista mais radical. Eram socialmente formados por artesãos e camponeses pobres, que combatiam o Estado, reivindicando a devolução de terras e o sufrágio universal. Além de perseguidos pelo Estado anglicano, eram discriminados pelos puritanos que consideravam a pobreza como expressão da falta de graça divina.

A QUESTÃO POLÍTICA

"Gostaria de governar a Inglaterra à maneira francesa".
Essa afirmação, feita pelo embaixador espanhol na Inglaterra no final do século XV, caracteriza certos limites existentes ao poder absolutista inglês, já que desde a Magna Carta (1215), o Conselho da Nobreza, (depois o Parlamento) instituição que representa os cidadãos, passa a ter o poder "de direito". Em contrapartida, os reis da dinastia Tudor possuíam o poder "de fato" e pouco convocavam o Parlamento, que composto principalmente por elementos da burguesia e da gentry, não se opunha ao poder absolutista do rei, representante dos interesses dessas camadas.

A Rainha Elizabeth


Com a morte da rainha Elisabeth na Inglaterra em 1603 ocorre a passagem da dinastia Tudor para uma dinastia de linhagem escocesa, a dos Stuart. Enquanto os Tudor tinham representado um anglicanismo com mais ênfase ao conteúdo calvinista, favorecendo a burguesia, os Stuart valorizaram a forma católica do anglicanismo, condizente com os interesses da aristocracia contra a burguesia. Através do catolicismo ficava mais fácil justificar o poder absoluto do rei. Com isso, o Parlamento, majoritariamente burguês, assumiu uma postura de oposição identificada com os princípios calvinistas, em rejeição ao anglicanismo.
O primeiro reinado Stuart na Inglaterra, deu-se com Jaime VI, rei da Escócia que assumiu o poder na Inglaterra com o nome de Jaime I. Esse monarca, admirador dos reis franceses, queria implantar na Inglaterra um absolutismo de direito, tentando inclusive acabar com o poder nominal teórico do Parlamento, e iniciar uma política de perseguição aos puritanos. Para atingir esse objetivo, o poder real deveria ser considerado de origem divina, a exemplo dos reis da França, valorizando-se a forma católica do anglicanismo, identificada com a aristocracia contra a burguesia. De fato, pelo catolicismo era mais fácil justificar a origem divina do poder real. Com um governo de caráter pessoal, Jaime I dissolveu várias vezes o Parlamento e perseguiu vários grupos religiosos de oposição, inclusive os católicos.


Jaime I iniciou a Dinastia Stuart



Com a morte de Jaime I em 1625 assumiu o trono seu filho Carlos I e ao longo de seu reinado as lutas entre o poder real e o Parlamento se radicalizaram. Em 1628 o Parlamento impôs a Carlos I a "Petição de Direitos", determinando que impostos, prisões, julgamentos e convocações do exército somente poderiam ser executados após apreciação e autorização parlamentar. Carlos I reagiu, dissolvendo o Parlamento e governando de forma absolutista apoiando-se em seu "Conselho Privado" durante onze anos. Nesse tempo o rei, auxiliado por dois enérgicos ministros (o arcebispo Laud e Thomas Wentworth, conde de Stratford), procurou criar mecanismos para combater as forças contrárias ao absolutismo monárquico. Para obter recursos que sustentassem a máquina do Estado e controlar a vida econômica o rei restabeleceu uma série de medidas de caráter feudal, como o "Ship Money" (antigo impostos originalmente pago por cidades portuárias para defesa da marinha), que foi transformado num tributo nacional. Decisões como essa, provocaram protestos em toda Grã-Bretanha.
Na Escócia, onde predominava o calvinismo presbiteriano, os Stuart através do ministro Laud, tentam uniformizar o reino impondo o anglicanismo, o que provocou uma rebelião dos escoceses que invadiram o norte da Inglaterra. A primeira reação de Carlos I foi convocar o Parlamento, que se reuniu de 1640 até 1653, no período conhecido como "Longo Parlamento". Os deputados calvinistas fizeram o rei decapitar seus ministros. A partir desse momento o rei não tinha mais direito a um exército permanente e a política religiosa e tributária seria conduzida pelo Parlamento, que independentemente da convocação do rei, se reuniria regularmente a cada três anos.
Em 1641 na Irlanda católica inicia-se um levante separatista contra o domínio protestante dos ingleses. Na Inglaterra, os puritanos e o rei anglicano estavam de acordo com a necessidade de um grande exército para combater os católicos irlandeses, discordando porém, quanto a liderança do exército, já que os puritanos não acreditavam na capacidade do rei para chefia do exército. O rei ordenou então a invasão do Parlamento para efetuar a prisão de alguns deputados. Nesse mesmo momento começava em Londres uma revolta armada, onde as milícias passaram para o lado do Parlamento, iniciando-se assim, a Guerra Civil que corresponde à primeira fase da Revolução Puritana.
As revoluções burguesas na Inglaterra devem ser analisadas no processo de início da crise do Antigo Regime europeu. Historicamente, refletem a necessidade de superação do absolutismo, na medida em que esse sistema cada vez mais representava um entrave ao capitalismo, impedindo a livre concorrência e limitando o direito de propriedade. Foi nessa conjuntura que a burguesia passou a lutar pelo exercício do poder político como pré-condição para um mais amplo desenvolvimento do próprio sistema capitalista.

Imagens da Revolução Gloriosa


Revolução Gloriosa
A RESTAURAÇÃO DOS STUART

Com a morte de Oliver Cromwell, seu filho Richard, assumiu o cargo de Lorde Protetor. Sem o reconhecimento do exército, foi logo destituído, sendo o Parlamento convocado para legitimar o poder dos generais. Com o crescimento da mobilização das camadas populares, as elites assustadas, começaram a articular a restauração da monarquia. Em 1660, Carlos II, filho do rei decapitado, lançou a chamada "Declaração de Breda", onde prometeu governar mantendo a tolerância religiosa e respeitando o Parlamento e as relações de propriedade existentes. Com apoio de Luiz XIV, o "rei sol" da França, Carlos II converteu-se publicamente ao catolicismo, provocando a retomada da luta por parte do Parlamento, que em 1679 aprovou o "Habeas Corpus", garantindo aso cidadãos a segurança frente aos supostos abusos do governo. Em seguida foi publicado o "Ato de Exclusão", que impedia qualquer católico do exercício de funções públicas, incluindo a de rei. Com a morte de Carlos II (1685), subiu ao trono seu irmão Jaime II, que procurou novamente conduzir o país para o catolicismo, fortalecendo seu poder, em prejuízo do Parlamento.




Carlos II


Entrando em acordo secreto com Guilherme de Orange, príncipe da Holanda e genro de Jaime II, o Parlamento se mobilizou contra o rei, visando entregar-lhe o poder. As tropas abandonaram Jaime II e em junho de 1688 Guilherme de Orange era feito rei com o nome de Guilherme III. Este episódio é conhecido na história como "Revolução Gloriosa".
Sem derramamento de sangue e representando um compromisso de classe entre os grandes proprietários rurais e a burguesia inglesa, a Revolução Gloriosa marginalizava o povo além de mostrar que para acabar com o absolutismo, não era necessária a eliminação da figura do rei, desde que esse aceitasse se submeter às decisões do Parlamento. Representando a transição política de uma Monarquia Absolutista para uma Monarquia Parlamentar, a Revolução Gloriosa inaugurava a atual política inglesa onde o poder do rei está submetido ao Parlamento

sábado, 4 de abril de 2009